A Lei dada aos judeus no Antigo Testamento determinava que o leproso fosse desterrado para fora do convívio da sociedade. Naquele tempo, a lepra era incurável, por isso, na Bíblia, ela aparece como figura da mais temível enfermidade espiritual: o pecado.
A lepra é a doença mais antiga mencionada nos papiros egípcios. O pecado assola a humanidade desde o Éden. A lepra pode ser contagiosa. Em Romanos 5 diz que "por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram".
A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. O leproso corre o risco de se auto-destruir sem perceber. O pecado corrompe o ser humano, e o torna insensível à sua própria destruição. Já nascemos pecadores e espiritualmente mortos em nossos delitos e pecados, mas, assim como ocorre com a lepra, é aos poucos que se manifesta a nossa degradação física e moral.
Isaías descreve o nosso estado assim: "Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas nem atadas, nem amolecidas com óleo... pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia". Is 1:5-6; 64:6
Se a morte física determina o fim de toda esperança nesta vida, o juízo de Deus sela nosso destino eterno. Esta palavra, "juízo", não é no sentido de um julgamento para ver se o homem é ou não pecador, se merece ou não a condenação, pois pecadores culpados todos nós somos por natureza. No juízo, Deus irá lavrar a sentença eterna para aqueles que não tiveram seus pecados lavados pelo sangue de Jesus.
Ainda que através da graça comum, o ser humano possa manifestar em si e ao próximo, algo de bom, o fato de nascer totalmente depravado, significa que em seu estado natural, ele éincapazes de fazer qualquer coisa ou desejar qualquer coisa que agrade a Deus. Enquanto não nascermos de novo (Jo 3), e formos pelo Espírito de Deus, regenerados, até então, somos escravos de satanás. Assim, o homem não regenerado, por sua “livre vontade”, nunca se decidirá por Cristo. Sua única esperança está na eleição, e no fato de sermos eficazmente vocacionados para a salvação pelos méritos e por meio de Cristo, ou seja, quem é de Deus, ouve as palavras de Deus (Jo 8.47).
Pense nisto!
No amor do Mestre,
Reginaldo Lins.
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