- E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
- E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
- E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
- E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
- E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
- E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
- Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
- Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
- E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
- Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
- E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito (Jo 3.8).
“Sempre que me acontece alguma coisa importante, está ventando”, dizia Ana Terra, personagem-chave do romance “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo. Conta-se de um agricultor que sempre se queixava da má distribuição do sol e da chuva. Finalmente, Deus lhe teria permitido governar o tempo durante um ano – e ele cuidou bem do sol, da chuva, do calor, do frio... só que sua colheita toda deu em nada porque esqueceu o vento, necessário para polinizar a plantação. Para velejar, o sucesso ou o fracasso dependem, entre outros fatores, da força e da direção do vento. Gosto do vento: especialmente quando aqui em São Paulo a poluição torna o ar parado e pesado, a limpeza que o vento faz é um alívio. Sim, o vento faz muita coisa – só que sempre do jeito dele. Embora se possa prever quando e como ele ocorrerá, o que Jesus disse a Nicodemos no versículo acima continua valendo – e a conversa deles não foi sobre o tempo. Jesus fez aí um jogo de palavras. Falou em “pneuma” (vento, em grego), que também significa “espírito”. Daí o final do versículo. Esse “vento” de Deus quer realizar em nós muito do que o vento físico faz em torno: soprar fora as impurezas, renovar o ânimo, promover frutos e impelir nossa vida para frente. Ao contrário do vento físico, porém, o Espírito de Deus nunca será um furacão destruidor. Sobre isso há um exemplo interessante em 1 Reis 19.11-13 – confira. No dia de Pentecoste, o Espírito de Deus também veio como um vento que arejou, limpou, revitalizou e impeliu todos os que se expuseram a ele, e se você hoje o perceber soprando em sua consciência, não se esconda.
Esse vento pode levantar um bocado de poeira na sua vida, mas será para levá-la para longe e limpar a área. Aí você poderá tomar aquela frase da Ana Terra e virá-la ao contrário, como aparece no rodapé desta mensagem. – RK
Sempre que o vento do Espírito Santo sopra em nós, acontece algo importante – e muito bom.
Esse vento pode levantar um bocado de poeira na sua vida, mas será para levá-la para longe e limpar a área. Aí você poderá tomar aquela frase da Ana Terra e virá-la ao contrário, como aparece no rodapé desta mensagem. – RK
Sempre que o vento do Espírito Santo sopra em nós, acontece algo importante – e muito bom.
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